A ‘luz comprimida’ pode produzir inovações para a nanotecnologia

Uma coisa é produzir dispositivos em nanoescala, mas estudá-los e aprimorá-los é outra, eles são tão pequenos que não podem refletir luz suficiente para ter uma boa visibilidade. Uma descoberta pode tornar isso possível, no entanto, os pesquisadores da UC Riverside desenvolveram uma tecnologia que comprime a luz da lâmpada de tungstênio em um ponto de 6 nanômetros no final de um nanofio de prata. Isso permite que os cientistas produzam imagens coloridas em um nível “sem precedentes”, em vez de ter que se contentar com vibrações moleculares.

Os desenvolvedores modificaram uma ferramenta de “superfocagem” existente (já usada para medir vibrações) para detectar sinais em todo o espectro visível. A luz viaja em um caminho cônico semelhante a uma lanterna. Quando a ponta do nanofio passa sobre um objeto, o sistema registra a influência desse item na forma e cor do feixe (inclusive por meio de um espectrômetro). Com duas peças de espectro para cada pixel de 6 nm, a equipe pode criar fotos coloridas de nanotubos de carbono que, de outra forma, apareceriam em cinza.

Liu Group / UCR

Essa capacidade de comprimir a luz é notável por si só, mas os inventores a veem desempenhando um papel importante na nanotecnologia. Os produtores de semicondutores poderiam desenvolver nanomateriais mais uniformes que chegam aos chips e outros dispositivos densamente compactados. A luz comprimida também pode melhorar a compreensão da humanidade sobre nanoeletrônica, óptica quântica e outros campos científicos onde esta resolução não está disponível.

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