A nostalgia das redes sociais está em alta e, nos últimos meses, a possibilidade de retorno do Orkut tem movimentado a internet. Embora muitos rumores circulem, o que se sabe de forma oficial é que o próprio criador da plataforma, Orkut Büyükkökten, está trabalhando em um novo projeto que promete resgatar o espírito da rede social que marcou uma geração de brasileiros.
O que foi confirmado até agora?
Desde 2022, o domínio orkut.com exibe uma mensagem afirmando que algo novo está sendo desenvolvido. De lá para cá, Orkut Büyükkökten participou de diversos eventos, como o Rio Innovation Week e o South Summit, onde afirmou que está construindo uma nova rede social mais humana, voltada para o bem-estar, a privacidade dos usuários e o combate à desinformação.
O projeto, ainda sem nome definido, deve seguir os valores do Orkut original, com foco em comunidades e interações reais. A proposta é oferecer uma alternativa mais saudável às redes sociais atuais, que frequentemente são criticadas pelo excesso de algoritmos, conteúdo tóxico e pela priorização de engajamento a qualquer custo.
O retorno está confirmado?
Sim, o criador confirmou estar trabalhando em uma nova plataforma inspirada no Orkut. No entanto, até o momento, não há uma data oficial de lançamento, nem informações concretas sobre o formato final da rede social.
O anúncio da possível volta gerou uma onda de repercussão nas redes sociais. Internautas relembraram recursos clássicos como depoimentos, scraps e as comunidades que se tornaram ícones da plataforma. Muitos demonstraram entusiasmo, mas também ceticismo, destacando que só vão acreditar quando houver uma versão beta ou uma apresentação concreta da nova rede.
Quais recursos devem voltar?
De acordo com as declarações mais recentes de Orkut Büyükkökten, o projeto deve priorizar:
- Comunidades temáticas;
- Interações mais humanas e espontâneas;
- Um ambiente digital mais seguro e sem algoritmos que priorizam o ódio;
- Proteção à privacidade dos usuários;
- Combate às fake news com moderação por inteligência artificial.
Ainda não está claro se haverá versões móveis, como apps para Android e iOS, ou se a plataforma será web-first como o Orkut original.
Por que o Orkut marcou época?
Lançado em 2004 e encerrado em 2014, o Orkut foi a rede social mais popular do Brasil por muitos anos. Ele se destacou por promover conexões reais por meio de comunidades e perfis mais transparentes. Em tempos em que o Facebook ainda ganhava espaço no país, o Orkut era o ponto de encontro de milhões de brasileiros que usavam a internet pela primeira vez.
A possível volta da plataforma mexe com a memória afetiva de uma geração que cresceu interagindo com “testemunhos”, comunidades como “Eu Odeio Acordar Cedo” e disputas acirradas pelo topo do “Quem visita meu perfil?”.
Desafios para o relançamento
Apesar do entusiasmo, o retorno do Orkut ou de uma nova rede nos moldes antigos enfrentará grandes desafios. O ecossistema atual é dominado por gigantes como Meta (Facebook, Instagram), TikTok e X (antigo Twitter), com forte presença no cotidiano digital da população.
Além disso, a nova plataforma precisa atender exigências modernas de segurança, acessibilidade, desempenho e moderação eficiente. O criador também deve lidar com a responsabilidade de oferecer uma alternativa realmente relevante, e não apenas um projeto nostálgico.
Ainda é cedo para afirmar com certeza que o Orkut voltará exatamente como era. O que se sabe é que seu criador está empenhado em criar uma nova experiência social baseada nos valores da rede original, prometendo um espaço mais humano, confiável e centrado nas pessoas.
Para quem sente falta de uma internet mais simples e autêntica, fica a esperança de que, em 2025, algo especial realmente esteja por vir.