Celular top ou intermediário? Estudo revela que a maioria dos brasileiros não vê mais diferença
Com a evolução dos celulares, muitos consumidores estão enfrentando uma situação curiosa: ficou difícil saber quem é quem no mundo dos smartphones. Uma pesquisa recente apontou que a maioria das pessoas já não consegue distinguir entre um celular topo de linha e um modelo intermediário — o que levanta uma dúvida importante: ainda vale a pena pagar caro por um aparelho premium?
Hoje em dia, os celulares intermediários oferecem praticamente tudo que antes era exclusivo dos mais caros: câmeras poderosas, telas com alta taxa de atualização, bom desempenho para jogos e aplicativos, bateria que dura bastante e até design sofisticado. Tudo isso por um preço bem mais acessível.
Além disso, o visual desses aparelhos é cada vez mais parecido. Marcas como Samsung, Motorola, Xiaomi, Realme e até a Apple, com o iPhone SE, investem pesado para entregar bons recursos mesmo em celulares com preços médios. Na prática, isso faz com que muitos usuários não consigam diferenciar, nem pelo uso nem pela aparência, um modelo premium de um intermediário avançado.
Um exemplo claro está nos processadores. Chips como o Snapdragon 7 ou o Dimensity 8000 garantem um desempenho excelente, capazes de rodar jogos pesados e lidar com várias tarefas ao mesmo tempo sem travar. E as câmeras? Hoje, até modelos médios trazem sensores de 50MP, estabilização óptica e vídeos em 4K.
É claro que os celulares topo de linha ainda oferecem vantagens extras — como zoom mais potente, gravação em 8K, mais tempo de atualizações do sistema, construção mais robusta, e até recursos com inteligência artificial. Mas, para a maioria das pessoas, que usa o celular para redes sociais, fotos, vídeos, apps de banco e chamadas, essas diferenças não são tão importantes assim.
O estudo mostra exatamente isso: para tarefas do dia a dia, um celular intermediário atual já dá conta do recado — e muita gente nem nota diferença ao trocar um modelo de R$ 2 mil por outro que custa mais de R$ 6 mil.
Essa realidade está mudando o mercado. As fabricantes já perceberam essa tendência e vêm reforçando suas linhas intermediárias com cada vez mais recursos, justamente para atender a um público que quer qualidade, mas não pretende gastar uma fortuna por isso.
No fim das contas, o intermediário de hoje não tem mais cara de celular limitado. E a linha que separava os modelos premium dos demais está cada vez mais fina. O consumidor sai ganhando — desde que saiba escolher bem.
Os melhores celulares intermediários de 2025 no Brasil
Se você está pensando em trocar de celular e quer fugir dos preços altos dos modelos premium, veja algumas ótimas opções intermediárias que estão se destacando no mercado brasileiro:
1. Samsung Galaxy A55 5G
- Tela Super AMOLED de 6,6″ com 120Hz
- Processador Exynos 1480
- Câmera principal de 50MP com OIS
- Bateria de 5.000 mAh com boa autonomia
- Atualizações garantidas por 4 anos
2. Motorola Edge 50 Fusion
- Design premium com traseira em couro vegano
- Tela pOLED de 6,7″ com 144Hz
- Snapdragon 7s Gen 2
- Câmera de 50MP com boa performance noturna
- Carregador turbo de 68W incluso na caixa
3. Redmi Note 13 Pro 5G (Xiaomi)
- Tela AMOLED de 120Hz
- Snapdragon 7s Gen 2
- Câmera de 200MP (sensor Samsung HP3)
- Bateria de 5.100 mAh com carregamento de 67W
- Interface MIUI otimizada
4. Realme 12+ 5G
- Tela AMOLED de 120Hz
- MediaTek Dimensity 7050
- Acabamento refinado e som estéreo de qualidade
- Boa performance para jogos e multitarefas
- Excelente relação custo-benefício
5. Infinix Zero 30 5G
- Um dos melhores custo-benefício do mercado
- Tela AMOLED de 144Hz
- Câmera de 108MP com bom desempenho geral
- MediaTek Dimensity 8020
- Carregamento ultra-rápido de 68W
Esses modelos são prova de que um celular intermediário pode sim entregar desempenho, beleza e câmeras de qualidade — sem custar o dobro. E com a diferença de preço, você ainda economiza para investir em outros acessórios, como um fone de ouvido Bluetooth ou um bom plano de internet.
