Governo busca alternativas para viabilizar o retorno do “carro popular”

O Governo Federal está empenhado em implementar um pacote de medidas visando a reintrodução do “carro popular”. O anúncio oficial está programado para ocorrer no próximo dia 25, durante um evento na FIESP, em São Paulo.

No entanto, o governo reconhece que atingir o valor médio de R$ 50 mil é inviável. Segundo informações do Estadão, a nova meta é disponibilizar pelo menos um modelo com preço de R$ 55 mil, enquanto os demais poderão variar entre R$ 60 mil.

Para alcançar esses valores, o Governo Federal pretende solicitar aos Estados que reduzam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além de contar com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das margens de lucro das montadoras e concessionárias.

Atualmente, Renault Kwid e Fiat Mobi são os carros mais baratos do Brasil, mas eles custam aproximadamente R$ 69 mil.

Outras medidas incluem a disponibilização de juros subsidiados para financiamentos e prazos mais longos para as parcelas, com a possibilidade de estabelecer um padrão de parcelamento em até 72 vezes no segmento.

Além disso, os agentes financeiros defendem o uso de parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como um “fundo garantidor” em caso de inadimplência, o que poderia facilitar a concessão de crédito com taxas de juros mais baixas.

Por fim, o governo também busca reduzir os preços dos automóveis com valores até R$ 100 mil, que atualmente não estão inclusos na categoria de carros populares. No entanto, os detalhes completos desses planos serão confirmados apenas na próxima quinta-feira.

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